CONFIANDO NA FIDELIDADE DE DEUS
Na epístola do apóstolo Paulo aos gálatas, encontra-se como um componente do fruto do Espírito a palavra fidelidade (Gl 5:22). Em tempos de grandes demonstrações de falência moral na sociedade, inclusive nas Igrejas, esta pequena palavra tem sido algo cada vez mais raro e de pouca relevância, e dar importância à fidelidade talvez não seja tão interessante assim, pois exige compromisso, perseverança, firmeza, constância e o cumprimento do que se acordou em algum momento.
Ezequias rei de Judá havia conduzido uma maravilhosa reforma religiosa e espiritual (Cap. 29 a 31), um verdadeiro avivamento. Porém, após todo um caminho de fidelidade e correção, o rei Senaqueribe da Assíria se levanta arrogantemente contra Judá. Parecia que ao invés de fidelidade, o Senhor estava trazendo o terror inimigo sobre a casa de Judá.
No entanto Ezequias perseverou e confiou na fidelidade do Senhor, convocando o povo às armas e à dependência de Deus, ele confiou no fato de que Javé não abandona os seus santos em meio à peleja, ainda que momentaneamente pareçamos estar em apuros e que humanamente não haja saída, o Senhor está cuidando de nós, e é nesse momento que o crente é provado em sua fé e confiança em Cristo.
Senaqueribe coloca o Senhor no mesmo nível dos ídolos das nações (v. 32:15), blasfemando e dizendo que Deus não poderia livrar Judá de suas mãos. Contudo, quando o rei da Assíria afrontou a Judá, desdenhando de Javé, Deus deixa claro que não foi a Judá que ele afrontou e sim ao próprio Deus vivo e verdadeiro. Da mesma maneira, quando as afrontas do inimigo vêm contra nós, não é a nós que o Diabo e seus demônios estão afrontando e sim ao Senhor, e neste momento a fidelidade dEle se manifesta em favor dos seus santos. Com grande livramento, então, Deus exterminou os assírios e a fidelidade do Senhor foi cumprida de maneira milagrosa. Não existe vida cristã sem a confiança na fidelidade do Senhor. Diante de seus problemas você tem confiado?
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